segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Importância do patrimônio Histórico Cultural ; Material e Imaterial de Teresina.

Ação conhecer para Preservar: Importância do patrimônio Histórico Cultural ; Material e Imaterial de Teresina.

Objetivos:

> Refletir sobre o que seria o patrimônio Histórico cultural de Teresina.
> Considerar juntamente com a turma sobre nossas memorias em torno da cidade, e as transformações ocorridas nos últimos dez anos.
> Problematizar o que vemos como patrimônio Histórico Cultual.
> Analisar imagens que mostram a transformação da cidade ao longo de sua edificação enquanto capital.
> Entender sobre a importância da preservação do patrimônio Histórico cultural e sua importância em nosso cotidiano.
JUSTIFICATIVA:

Essa ação nasceu da necessidade de problematizamos a ausência de discussões e o descaso dos governantes com relação ao Patrimônio Histórico de nossa cidade. Usando como ponto de partida para a ação o exemplo do caso dos canteiros da avenida frei serafim, que em janeiro de 2016 foram ameaçados de serem destruídos para ampliar a ponte do meio (obra que liga a a avenida Frei Serafim ao avenida João XXIII), ignorando inclusive o impacto ambiental, quanto aos órgãos competentes, ao serem cobrados explicações, a prefeitura afirmou não ter obras no local (mesmo que visíveis)e a SETRANS não se pronunciou, uma pergunta ficou no ar: Como a população deve agir diante desses casos? Essa indagação também foi esplanada em sala de aula. Esse foi apenas um dos milhares de exemplos das eventuais agressões que o nosso patrimônio Material e imaterial vem sofrendo de maneira ferrenha. O Exemplo do descaso com o Parque Nacional da Serra da Capivara (que também ameaçou fechar as portas, inclusive o museu do homem americano, no mês de agosto de 2016 por falta de capital para manutenção e sem previsão para investimentos) também foi utilizado para demostrar a dimensão do problema e crise que nosso patrimônio atura.
Outra questão levantada em sala foi sobre a dimensão de nosso patrimônio, apenas na Serra da Capivara contamos com 172 sítios arqueológicos, enquanto que em muitos países pagam para verem copias de tesouros arqueológicos, nós que temos ao nosso bel prazer toda sorte de achados arqueológicos naturais, simplesmente ignoramos. Ou seja, a displicência por parte da população é tão severa quanto a dos governantes? Mesmo com essas questões viscerais, a ação em questão teve como principal objeto de estudo antigas fotografias da capital. Conclui-se que os saberes e aprendizagens adquiridos e questionados pelos alunos na presente ação, vá além da pratica pedagógica, preparando-os para as situações, questionamentos e adversidades além da sala de aula, imprescindível para relacionar o patrimônio historico cultural com suas vivencias pessoais.



METODOLOGIA:
A atividade foi realizada em duas turmas ( 18A e a turma 19B), no primeiro momento os bolsistas realizaram uma micro aula com os conteúdos: o que é patrimônio Histórico cultural, patrimônio material e imaterial, qual a importância do patrimônio, o que significa tombamento, o que é IPHAN. No segundo momento, com auxilio do data show, um conjunto de antigas fotografias de nossa capital, com destaque para os prédios e suas antigas fachadas, principalmente aqueles que fazem parte do cotidiano da maioria dos alunos, como por exemplo a casa da cultura, a igreja São benedito, a ponte Juscelino Kubitschek, Ponte Metálica (João Luís Ferreira), a praça da bandeira, as avenidas Frei Serafim e Maranhão, dentre outros, foi exposto e equiparando com o antes e depois desses locais, foi explanado um pouco de suas histórias, que os azulejos eram pintados a mão, como foi fabricado o telhado, os adornos, e outros detalhes que revelam todo o esplendor de nossa cultura. E no terceiro momento foi solicitado uma pequena atividade com base no conteúdo exposto na ação, que constituía-se de três questões: 1ª Em sua opinião, o que é patrimônio Histórico cultural? 2ª Qual a importância de preservar o nosso Patrimônio Histórico cultural? 3ª Quais são os meios para preservar o nosso patrimônio histórico. De Forma aleatória, algumas das atividades( algumas foram belas e objetivas redações) foram selecionadas e expostas no pátio da escola.



RECURSOS E MATERIAIS:
Data show, pen drive, notebook, material de apoio confeccionados pelos bolsistas onde haviam anexadas algumas fotografias antigas de nossa cidade(Teresina, PIAUI) retiradas principalmente do site (http://val-noticiasdacorte.blogspot.com.br/2010/04/fotos-antigas-de-teresina.html)

CRONOGRAMA:
No dia 03/10/2016 a ação foi realizada na turma 18 A e no dia 27/10/2016 a ação foi realizada na turma 19B.


CONCLUSÃO: Durante a ação realizadas nas turmas, ressaltamos que houve uma boa participação da grande maioria dos alunos em ambas as turmas, inclusive os proprios alunos compreenderan-se como atores sociais de suas respectivas culturas e como poderiam ajudar a preservar o patrimonio de seus respectivos bairros, relatando casos peculiares de suas regiões e ambitos sociais, tanto quanto ao conteúdos ministrados quanto a atividades exigida ao final da ação, todos os alunos presentes nas salas de aula realizaram e participaram das
atividades.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

<http://val-noticiasdacorte.blogspot.com.br/2010/04/fotos-antigas-de-teresina.html> acess on 01 Out. 2016

<http://www.uespi.br/site/?p=93497 >acess on 01 Out. 2016

<http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2016/08/17/apos-parque-serra-da-capivara-amanhecer-fechado-ministro-promete-verba.htm> acess on 01 Out. 2016

<http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/parque-da-serra-da-capivara-no-piaui-esta-ameacado-1-16800318>


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Ação: Formas de resistência dos escravos no Brasil.

Ação desenvolvida pela dupla de bolsistas: Amara Brandão e Sara Nagly

1. OBJETIVO:

  • Analisar junto aos alunos as práticas de resistência desenvolvidas pelos cativos no Brasil durante a escravidão e como essas práticas passaram a se transformar em características da sociedade brasileira.
2. CONTEÚDOS:

·         Submissão e resistência;
·         O surgimento dos Quilombos.
3. METODOLOGIA:
Primeiramente será realizada uma conversa rápida para tentar sensibilizar os alunos sobre o tema, com a utilização de imagens retratando o cotidiano dos escravos no Brasil. Serão utilizados trabalhos de artistas que viveram no Brasil e o retrataram, como Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz Rugendas, proporcionando a verificação, através de imagens, das condições de trabalho e punição a que estavam submetidos os cativos, os mercados de escravos, os trabalhos cotidianos nas áreas urbanas e rurais, além das manifestações culturais (religiosas, comemorativas etc.).
Em seguida os alunos ouvirão as músicas do disco Canto Dos Escravos, gravado por Clementina de Jesus, Doca e Geraldo Filme, onde será possível aproximar os alunos da linguagem utilizada pelos escravos e dos temas que compunham seus cantos. Os temas apresentados nas músicas serão destacados, principalmente os referentes às lutas dos africanos. Uma segunda música tocará e discutirá sobre as lutas. A música será a de Jorge Ben, Zumbi, de 1974, que remete ao Quilombo dos Palmares. Está canção irá remeter as lutas dos escravos, compostas por fugas, rebeliões e formações de quilombos em diversas localidades do Brasil.
Para finalizar, será feito uma roda de discussão onde será abordado o tema da escravidão atual. Será questionado aos alunos se mesmo com as tentativas de resistência dos negros, ainda há trabalho escravo na nossa sociedade. 
4. RECURSOS:
Livro didático, data show, notebook, pendrive, músicas.
5. CRONOGRAMA:
  • Local de realização: escola - sala de aula;
  • Data de realização: 28/10/2016
6. REFERÊNCIAS:
APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Araribá: História. São Paulo: Moderna, 2010.

Confira as imagens da ação: 




Ação: A Avenida Frei Serafim como um Patrimônio Cultural de todos nós.

Ação desenvolvida pela dupla de bolsistas: Amara Brandão e Sara Nagly

1. OBJETIVOS

  • Propiciar um maior reconhecimento, senso crítico, apropriação, valorização e preservação dos bens culturais da cidade de Teresina, e, especial do sítio histórico da Frei Serafim;
  • Contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes acerca de nosso patrimônio cultural;
  • Desenvolver atividades que contemplem a memória, a história e a cultura da nossa cidade de Tersina.
2. JUSTIFICATIVA:
Este é um projeto sobre Educação Patrimonial que visa ser aplicado por discentes das disciplinas de Prática Pedagógica VII, do curso de Licenciatura Plena em História, da Universidade Estadual do Piauí, com ação integrada dos bolsistas que fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação á Docência - PIBID/UESPI.
Essa ação conjunta, oportuniza o envolvimento dos discentes do curso no que tange atividades que valorizem a multiplicidade histórico-cultural e patrimonial de Teresina, em específico o sítio histórico da Av. Frei Serafim.
Com o projeto, vislumbramos levar ações que trabalhem dentro do processo educacional práticas preservacionistas relativas ao patrimônio cultural que compõe o sítio histórico da Avenida Frei Serafim, já que ainda não temos de modo satisfatório um trabalho de Educação Patrimonial junto á população teresinense. O projeto foi escrito pela professora 

3. RECURSOS E MATERIAIS:
Folha A4, lápis, coleção, pinceis.

4. METODOLOGIA:
A aula iniciou com a história da Av. Frei Serafim. Foram relatados fatos, curiosidades e dados. Com isso, foi levantado uma discussão dentro da sala sobre a importância de se estudar sobre Patrimônio Histórico Cultural. Logo em seguida os alunos foram orientados a confeccionarem desenhos ou poemas a respeito da Av. Frei Serafim, a partir do que eles lembravam sobre a mesma e de sua importância para a cidade. Para finalizar, os trabalhos foram expostos. 

5. METAS ALCANÇADAS: 
  • Compreensão por parte dos alunos da importância do material para o aprendizado dos mesmos;
  • Análise e discussão sobre a importância do Patrimônio Histórico Cultural.
6. CRONOGRAMA:
  • Local de realização: escola - sala de aula;
  • Data de realização: 10/10/2016
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUNGERB, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz (Orgs.). Guia básico de educação patrimonial. Rio de Janeiro: Editora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999. 

Confira alguns dos trabalhos:

 Gabriel Francisco - 8º ano B

 Bruno Henrique - 8º ano B

 Ana Beatriz - 8º ano B